sexta-feira, 30 de novembro de 2012

LEI DO RETORNO

O MENININHO DESTA HISTÓRIA SOMOS NÓS SERES EM EVOLUÇÃO, O PAI, COM CERTEZA É DEUS E O "JUCA DA ESCOLA" EXISTE E TRABALHA COM MUITOS DE NÓS. (Cada "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" que você não me responde, é um dia maravilhoso que eu tenho. SEJA FELIZ!)


"O menino chega em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa. O menino, antes do que o pai dissesse alguma coisa, fala irritado: " - Pai, estou com muita raiva, o Juca não deveria ter feito aquilo comigo, desejo tudo de ruim para ele."
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: " - O Juca me humilhou na frente dos meus amigos, não aceito, gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola."
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão, o menino observa tudo e o pai lhe propõe algo: " - Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou."
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra, o varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: "- Filho como está se sentindo agora?"
Ele responde: "- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa."
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: "- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa."
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! O menino só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente: "- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos ou fazemos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos."





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