terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

As Leis


O Espiritismo explica com muita coerência, que cada um recebe segundo as suas obras, porque todos estamos submetidos à Lei de Ação e Reação ou de causa e efeito e à Lei de Evolução ou de Progresso.

Segundo a primeira, os seres humanos, com nossos pensamentos, sentimentos e ações, criamos causas que terão um efeito posterior. O caráter positivo ou negativo das causas vão gerar o gênero desses efeitos. É uma Lei que não castiga, mas que reajusta as ações cometidas pelo uso do nosso livre arbítrio. Age devolvendo o caminhante desviado e perdido ao caminho correto do bem e do progresso, através das encarnações sucessivas.

A Lei de Evolução ou do Progresso rege a transformação contínua de tudo o que possui vida, desde os estados rudimentares e inferiores, até formas mais perfeitas e complexas. Por intermédio dessa Lei, o ser humano passou a ser o homem “civilizado” de hoje, abandonando suas etapas selvagens e primitivas. Graças à Lei de Evolução e às provas sucessivas, às quais ela nos submete em nossas existências múltiplas, os seres humanos vamos corrigindo nossas imperfeições, transformando nossos defeitos e debilidades em virtudes ou qualidades, que nos empurram à conquista da vida espiritual. A aplicação do nosso livre arbítrio fará com que essa Lei nos faça caminhar pelas trilhas do bem, do amor e da felicidade, ou ao contrário, pelo caminho da dor.

Essas duas Leis determinam a natureza das provações e das expiações que nos são “impostas”, conforme nossas ações e aspirações. “A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual”[1] ou que o Espírito se auto-impõe para evoluir, quando se cansa de permanecer estagnado. “A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.”[2] Mas, “provações ou expiações são sempre sinais de uma inferioridade relativa, pois o que é perfeito não tem necessidade de ser provado”[3] e porque o Espírito estagnado ignora temporariamente a sua natureza evolutiva. O que expia recolhe os efeitos das suas más ações, o que é provado atende à Lei de Evolução que preferiu ignorar durante muito tempo.


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Referências Bibliográficas:

FRANCO, Divaldo. Pelo Espírito Manuel Philomeno de Miranda. Temas da Vida e da Morte. Flagelos e Males.

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo, capítulo V, ítem 9; capítulo XIV, ítem 9.

O Livro dos Espíritos. Preguntas, 459, 737, 738, 738b, 741, 783, 851 y 852.

O Céu e o Inferno. Capítulo VIII - Expiaciones terrestres.

Obras Póstumas. Questões e Problemas: As Expiações Coletivas.

XAVIER, F. Cândido. Espírito Emmanuel. O Consolador. Perguntas 246 e 250.

XAVIER, F. Cândido. Espírito Humberto de Campo. Cartas e Crônicas. Capítulo 6.

Espírito André Luiz. Ação e Reação. Capítulo 18.

XAVIER, F. Cândido. PIRES, J. Herculano. Espíritos Diversos. Chico Xavier Pede Licença. Capítulo 19.

Diálogo dos Vivos. Capítulos 25 a 27.

DEMÉTRIO, João. O Porquê das Mortes Coletivas?

[1] O Consolador, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pergunta 246.

[2] Ídem

[3] O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, ítem 9.

[4] Capítulo: Perguntas e Problemas: As Expiações Coletivas

[5] Livro “Diálogo dos Vivos”, de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos Diversos. Capítulo 25 a 27.

[6]Entrevista concedida a Luis Hu Rivas, para “A Revista Espirita”

[7] Mateus, 18:7

[8] 459. Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações? – Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem.
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Fonte: sociedade espirita allan kardec



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